sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Amor próprio

Não é que eu não queira namorar ou não acredite no amor, mas de tanto priorizar outras pessoas e até tentar mudar por elas, eu aprendi a me valorizar e desde então, tenho sido muito egoísta, dedicando-me apenas a mim mesmo. 



Descobri que nunca estou sozinho, pois sempre estou comigo, sendo assim, deixei de ser aquele garoto dependente dos demais para sentir-se feliz. Percebi que sou completamente apaixonado por mim e já não sei se consigo me dividir com alguém.

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Quebre as correntes

O racismo cria forças porque o negro se sente ofendido ao ser identificado como tal. O preconceito está dentro de cada um de nós. A escravidão foi abolida, mas pouquíssimos se libertaram das correntes.



terça-feira, 14 de agosto de 2012

Apenas um fato

Você percebe que está sozinho quando ninguém ao seu redor é capaz de ouvir o grito do seu silêncio.



quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Não basta

É muito fácil conhecer pessoas legais, o problema na verdade é que eu prefiro pessoas interessantes.



terça-feira, 7 de agosto de 2012

Obstáculos? Sempre!

Todos queremos evitar frustrações, mas os únicos que não caem são aqueles que já estão no chão.



Resenha: documentário Ilha das Flores

O documentário Ilha das Flores não precisa de mais de cerca de apenas 13 minutos para reclamar o ciclo da sociedade consumista e a absurda desigualdade social brasileiras.
Baseando-se em dados estatísticos de história, ciência, sociologia e conhecimentos gerais, relatando relações humanas e socioeconômicas, o curta apresenta o passado, o presente e o futuro dos fatos, mais especificamente dos tomates que são nada mais e nada menos que os protagonistas do relato, como um percurso, no qual aponta as feridas e cicatrizes de uma distribuição de renda no mínimo deficiente.


O trabalho é narrado do começo ao fim por Paulo José que se mostra crítico e irônico, tornando o documentário até divertido, adjetivos que empregam-se também ao nome do local “Ilha das Flores”, onde se passa parte da história, que é na verdade um lixão, daí o título do curta.


Com produção de Giba Assis Brasil, Mônica Schmiedt e Nôra Gulart, edição também por Giba Assis Brasil e roteiro de Jorge Furtado, o drama ratificou sua força conquistando os prêmios de Melhor Curta, Melhor Edição, Melhor Roteiro e Crítica no Festival de Gramado em 1989, Urso de Prata no Festival de Berlim em 1990, Crítica e Público no Festival de Clermont-Ferrand e Prêmio do Público na Competição “No Budget” no Festival de Hamburgo em 1991.


A marca registrada gritante de Ilha das Flores que chama atenção é a criatividade. Por fim, quem diria que o trajeto de um simples tomate poderia descrever a política econômica da sociedade em si?

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Meu infinito universo, meu mundo favorito...

Tudo é tão previsível ou talvez a minha sede de vida seja insaciável. Acontece que na maior parte do tempo o tédio é um companheiro quase inseparável, o fato é que a cada dia me parece mais difícil encontrar pessoas disponíveis a curtir o momento... vivem para o futuro, como se o agora não fosse único e irrecuperável. Será que é tão complicado entender que estamos sempre por um triz? O amanhã é apenas uma probabilidade e a vida sobrevive em contagem regressiva.

Mas eu conheço um lugar onde as palavras são livres
Os sorrisos são mágicos
E todo o tempo é intenso
Sejam bem vindos ao meu mundo
É que às vezes eu preciso tirar uma folga da sociedade
Fugir dos padrões baseados em biótipos e estereótipos
Eu só quero ser humano, sem me preocupar com a perfeição
Então eu mergulho no meu infinito mundo e me perco dentro de mim

segunda-feira, 21 de maio de 2012

Um estranho conhecido

Se todas as pessoas que pensam que me conhecem realmente me conhecessem, muitas delas desejariam não conhecer. Sou o segredo na forma mais humana que conheço... um mistério até para mim mesmo!



quinta-feira, 19 de abril de 2012

O consolo nosso de cada dia e sempre

A criança chora com fome
A mãe inquieta implora por paciência
O maquinista diz:
- Paramos para aguardar a movimentação do trem à frente.


Pessoas se desesperam sucessivamente
Muitos temem perder seus empregos
O maquinista diz:
- Paramos para aguardar a movimentação do trem à frente.


O tempo passa soberbamente
Fica cada vez mais difícil dividir oxigênio
O maquinista diz:
- Paramos para aguardar a movimentação do trem à frente.


As pernas fraquejam e os braços cansam
O desgaste é o dono da cena
O maquinista diz:
- Paramos para aguardar a movimentação do trem à frente.


Alguns acomodados, acostumados ou simplesmente exaustos dormem
Enquanto alguns indignados protestam
O maquinista diz:
- Paramos para aguardar a movimentação do trem à frente.


- Ora, não somos tolos! Quem você acha que engana? - Questionam o maquinista, que lhes responde:
- Desculpem-me, mas é a única coisa que fui programado para dizer quando surge algum problema.

terça-feira, 17 de abril de 2012

Sim, Sra. PresidentA!

É sabido que não faltam problemas e preocupações a respeito do Brasil a serem resolvidos, na verdade, o que falta mesmo é tempo e memória para lembrarmos de todos. Ainda assim, a Dilma prefere priorizar um de seus caprichos: ser chamada de presidentA, ao invés de presidentE.


No último dia 03 de Abril (2012), ela sancionou a Lei 12.605/12, que determina a obrigação da flexão de gênero em profissões, ou seja, agora é presidentA, gerentA, garçonetA, pilotA e outras aberrações geradas por mais esta alteração na norma culta da língua portuguesa brasileira.


Diante de tantas decisões importantes a serem tomadas para o desenvolvimento e evolução do nosso país, que relevância isto apresenta? Não vejo sequer, um porquê considerável, já que de acordo com o dicionário Aurélio, a palavra presidentE pode ser usada no masculino e feminino, apontando “presidentA” como “esposa do presidente” ou “mulher que preside (presidentE)”.

Além disso, se o que está em foco é os direitos iguais, seguindo os critérios dessa nova regra, deveria surgir também motoristO, guardO, jornalistO, humoristO, dentistO, terapeutO... etc.


Ora Sra. Rousseff, são estas asneiras que me fazem ter vergonha do meu país e da PresidentE deste. Mas já que é lei, então: Sim, Sra. PresidentA!

sexta-feira, 30 de março de 2012

Aquele que um dia eu fui

Num mundo obscuro habitado por fantoches
Ele costumava acreditar em verdades superficiais
Coisa que tolos fazem
Um dote de ignorância na bagagem
E as velhas lendas que narram o final feliz
Aquele que um dia eu fui
Pergunto-me por onde anda aquele coitado
Só sei que ele não voltará
Prometi-o que nunca mais deixaria ninguém destruí-lo novamente
E desde então, tornei-o em quem sou
Eu não perdi meus princípios
Nem neguei os valores da vida
Apenas vesti minha armadura




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